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Este é um blog que se destina a informações sobre RH, visa discutir e compartilhar situações ou duvidas da área de RH.
Vamos agregar mais valores as organizações e efetivamente torna-mos um parceiro estrátegico.

domingo, 31 de julho de 2011

A importância do estágio

Caros amigos li esse artigo sobre estágio e gostaria de compartilhar com vocês...

O estágio é um processo de aprendizagem indispensável a um profissional que deseja estar preparado para enfrentar os desafios de uma carreira.

Está no estágio a oportunidade de assimilar a teoria e a prática, aprender as peculiaridades e "macetes" da profissão, conhecer a realidade do dia-a-dia, no que o acadêmico escolheu para exercer.

À medida que o acadêmico tem contato com as tarefas que o estágio lhe proporciona, começa então a assimilar tudo aquilo que tem aprendido e até mesmo aquilo que ainda vai aprender teoricamente.

Sabemos que pedagogicamente o aprendizado é muito mais eficaz quando é adquirido por meio da experiência. Temos muito mais retenção ao aprendemos na prática do que ao que aprendemos lendo ou ouvindo. O que fazemos diariamente e com freqüência é absorvido com muito mais eficiência.

É comum ao estagiário lembrar do que realizou durante o estágio enquanto assiste às aulas e do que aprendeu em sala enquanto está exercendo atividades no estágio.

Aos que já estagiaram são indiscutíveis os benefícios e vantagens desta experiência. As aulas em sala de aula ensinam conceitos e teorias que são necessárias aos futuros profissionais. A vivência do trabalho permite assimilar vários elementos que foram ensinados teoricamente.

É possível distinguir aquilo que precisamos aprender e nos aperfeiçoar. Torna-se possível identificar deficiências e falhas, onde o estágio é o momento mais apropriado para extrair benefícios dos erros. Será também possível auferir a qualidade do ensino que temos conforme as dificuldades que enfrentamos.

Algumas precauções são necessárias ao estudante que está a procura do estágio.

Em virtude da ânsia de muitos acadêmicos que já entenderam a necessidade do estágio, da obrigatoriedade de determinadas horas exigidas pelo MEC ou pela instituição, bem como da isenção de impostos para empresa que contrata em regime de estágio (sem vínculo empregatício), alguns empregadores oferecem vagas intituladas de estágio, mas na verdade não o são. Há interesse em contratar mão-de-obra barata, sem vínculo empregatício e garantir menor folha de pagamento e despesas com impostos.

Algumas empresas chegam a contratar estudantes como estagiários e colocá-los a exercerem função de telemarketing, vendendo produtos ou serviços, ou até operadores de cobrança. Em simples análise é possível identificar que esta prática nada tem a ver com a proposta do estágio que é proporcionar ensino e capacitação profissional direcionada. Quando o estágio não proporciona aprendizado, simplesmente, perde a razão de ser.

Uma outra prática que aparentemente não é prejudicial, mas que desvia o propósito contratual entre acadêmico e empresa, é o costume de alguns profissionais que compõem o quadro da empresa e não tem consciência, ou não querem ter, sobre a importância deste momento para o estudante e confundem o estudante como "quebra galho" e agente de favores pessoais, ou seja, transformam o estudante em office-boy de luxo e chegam a pedir para que o estagiário compre lanches ou pague contas pessoais em banco.

Outra dificuldade que o estagiário enfrenta é o valor da bolsa auxílio comparado ao valor da mensalidade do curso.

Quando o estudante decide procurar um estágio tem que ter em mente que não deve procurar um salário, pois este não é o objetivo principal. Em contra-partida, se tiver uma boa bolsa-auxílio, terá mais facilidade em pagar as altas mensalidades e ainda ter algumas comodidades financeiras.

A realidade não é igual para todos, pois variam as condições econômicas e familiares de cada caso, ou até mesmo se o estudante possui bolsa na faculdade isentado-o de custas.



Uma vez conseguido um estágio, vencidas as dificuldades e tendo-se condições de estagiar, deve-se abraçar a oportunidade, como oportunidade única, pois não faria sentido freqüentar um estágio se não houvesse comprometimento, responsabilidade, determinação e expectativa quanto a uma eventual efetivação.

Também seria desperdício de tempo e energia, sofrer o desgaste do estágio somado ao desgaste do curso, se não houvesse interesse firme em aprender e preparar-se para a profissão.

Enfim, um bom estagiário deve ter um bom estágio e ambos devem ser produtivos e capazes de formar um profissional pronto a enfrentar os desafios da profissão e gerar boas expectativas de sucesso.

A reciprocidade verdadeira entre acadêmico e empresa e o desenvolvimento profissional e estudantil garantem sucesso, desenvolvimento e realização para ambas as partes.

Prestemos mais atenção e cuidado com uma fase tão importante para o crescimento de nossos futuros profissionais e de nossas empresas.

Autor:
Adriano Martins Pinheiro
Atuante em escritório de Advocacia em São Paulo - Capital; colunista de diversos sites, jornais e revistas locais. adrianopinheiro.direito@hotmail.com / http://twitter.com/AdvPinheiro

sábado, 30 de julho de 2011

Meu salário é justo? Como avaliar um bom salário?

Ao mesmo tempo que as reivindicações são grandes por parte do funcionário que quer e pressiona para ganhar mais, por parte da empresa também há a necessidade de avaliar o rendimento do funcionário.

Todo funcionário com mais de três anos de emprego, na mesma empresa, pensa que deveria ser melhor remunerado. Por outro lado, todo empresário que percebe que um empregado faz a mesma coisa durante três longos anos pensa “Esse funcionário é bom mesmo?”. Como avaliar o salário sob a ótica da empresa e do funcionário:

Empresas


1. Fomentar os salários variáveis – já que toda empresa vive do produto que, efetivamente, o mercado está recebendo – soma do bem tangível + toda a estrutura de relacionamento que a mesma mantêm com seus clientes – nada mais justo que garantir um mínimo e envolver seus colaboradores no mesmo resultado.

2. Desenvolva campanhas de premiação – quando a empresa remunera e premia as atitudes de seus colaboradores, está criando um grande quadro de pessoas interessadas em formar uma equipe ativa.

3. Capacite líderes – invista em treinamentos para formar líderes que possam se tornar o equilíbrio emocional da sua empresa.

Funcionários


1. Pare de se lamentar.Crie, invente, ouse – quem não é visto não é ouvido, quem não é ouvido, simplesmente, não participa. Mas lembre-se que os ouvidos da empresa estarão sempre abertos para inovações, não para lamentações.

2. Proponha planos alternativos aos seus superiores – deixe a empresa saber que você se preocupa com o todo, não apenas com seu cargo, suas metas ou sua ambição.

3. Equilibre seu ambiente – saia de perto de pessoas preguiçosas e fofoqueiras – é contagioso. Nosso País é um lugar propício para oportunidades, mas poucos são capazes de percebê-las.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Entenda seu contra-cheque

Entenda quais são os principais créditos e os descontos feitos todos os meses no seu salário:


Uns gostam de chamar de demonstrativo de resultados da pessoa física, outros de prestação de contas da empresa ao trabalhador assalariado, mas todos concordam que o contracheque é um documento que deve ser acompanhado com atenção e muito bem entendido. "O funcionário e a empresa fecham um contrato de trabalho por um determinado valor, mas quase sempre a quantia recebida é menor ou maior e é o contracheque que explica o porquê", Além da função de informar os detalhes das receitas recebidas no mês e das despesas,o contracheque tem mais outras duas funções do contracheque. "É um documento comprobatório oficial de renda e de vínculo empregatício". O contracheque básico é composto pelo cabeçalho com os dados do empregado e da empresa, por cinco colunas com os detalhes de vencimentos e descontos e um rodapé. O documento deve ser disponibilizado pela empresa, no máximo, até o dia do pagamento.


COMPOSIÇÃOCABEÇALHO – APRESENTA OS DADOS RELEVANTES DO PROFISSIONAL, COMO NOME COMPLETO, CARGO, DATA DE ADMISSÃO E, EM ALGUNS CASOS, NÚMEROS DO PIS/PASEP E DA CARTEIRA DE TRABALHO. DEVE INFORMAR A QUE PERÍODO SE REFERE O PAGAMENTO DO FUNCIONÁRIO.

CORPO DO HOLERITE – MOSTRA, EM CINCO COLUNAS, O NÚMERO DE DIAS
TRABALHADOS, VALORES A RECEBER, O TOTAL DE HORAS EXTRAS E DESCONTOS DECORRENTES DE IMPOSTOS.


RODAPÉ – MOSTRA OS VALORES DO SALÁRIO BASE, MONTANTE PARA CALCULAR A CONTRIBUIÇÃO AO INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL (INSS), BASE PARA O FUNDO DE GARANTIA DO TEMPO DE SERVIÇO (FGTS) E PARA O IMPOSTO DE RENDA (IR).
VENCIMENTOS

Salário contratual: É o salário acertado no contrato com a empresa, livre de vencimentos adicionais e descontos previstos em lei ou convenção trabalhista da categoria. É proporcional aos dias trabalhados no mês.

Horas extras – O valor é composto pelo montante da hora normal de trabalho acrescido de um percentual (muitas vezes chega a 100%) definido pelo acordo coletivo da categoria. É acrescentada à hora extra uma parcela atrelada ao valor do Desconto Semanal Remunerado (DSR), calculada pela fórmula: valor das horas extras a receber dividido pelo número de dias úteis do mês (incluído o sábado) e multiplicado pelo número de domingos e feriados.

Comissões, bônus, gratificações – Remunerações adicionais, geralmente atreladas a um desempenho ou a uma meta. Bônus e gratificações podem ser esporádicos e, às vezes, são surpresas ao funcionário.

Ajuda de custo – Valor pago a título de indenização, com a finalidade de ressarcir despesas do empregado em decorrência da natureza do trabalho desenvolvido. É o caso, por exemplo, de uma verba destinada a cobrir gastos com o uso de transporte próprio.

DESCONTOS
Adiantamento –
É o pagamento antecipado de parte do salário base. O mais comum é que seja feito nos dias 15 ou 20 do mês e o percentual corresponde a 40% ou 50% do valor bruto do salário base.

Contribuição sindical – É descontada só uma vez por ano e está prevista na legislação federal pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Trata-se do valor correspondente a um dia de salário (3,33% do valor do salário bruto), que é entregue ao sindicato da categoria ao qual o profissional está vinculado. É descontado mesmo daqueles que não são sindicalizados.

Convênio médico – Desconto de uma parcela ou valor integral da mensalidade do convênio. Há empresas que mudam a política de acordo com as faixas salariais ou a categoria do plano que o empregado adere.

Alimentação – Há empresas que entregam ao funcionário vale-refeição correspondente aos dias úteis do mês e descontam somente uma parte do valor total dos tíquetes do salário. Outras possuem refeitórios com preços subsidiados de acordo com a faixa salarial e o pagamento é feito somente ao final do mês, por meio do desconto no salário indicado no holerite.

Vale-transporte – O desconto máximo é de 6% do valor do salário. Se o valor do transporte for menor ou igual a 6% do salário do funcionário, o desconto é integral. Se for superior a 6% do salário, a empresa arca com o restante da despesa.

Previdência privada – O funcionário pode optar por participar ou não do plano de previdência privada. Na maioria dos casos, ele contribui com uma parcela, acordada no momento da adesão, e a empresa paga outra parte equivalente. A parcela da empresa não aparece no holerite, que mostra somente a contribuição do empregado.

Imposto de Renda – Corresponde a um percentual da remuneração líquida, que é o valor efetivamente recebido pelo trabalhador menos a contribuição para o INSS e um valor fixo para cada dependente (150,69 reais em 2010). Atualmente são isentos de IR os trabalhadores com remuneração líquida de até 1 499,15 reais ao mês.

INSS – A alíquota varia de 8% a 11% de acordo com o valor do salário. Pagam 8% aqueles com salário até 1 040,22 reais. Para quem está na faixa de 1 040,23 a 1 733,70 reais, a taxa é de 9%. Os que ganham de 1 733,71 a 3 467,40 reais pagam 11%. Para salários iguais ou superiores a 3 467,41 reais a contribuição é fixa de 381,48 reais, no momento.

Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) – O desconto é equivalente a 8% do total de rendimentos, e não ao salário.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Entrevista de emprego: perguntas e como responder

Entrevista é o momento da verdade para muitos profissionais em busca de um novo emprego, e saber como lidar com as perguntas de entrevista mais comuns, escapando das pegadinhas e armadilhas, é uma necessidade comum.
Não existe uma regra geral. Se o seu entrevistador não tiver preparo ou técnicas específicas, ele irá conduzir o trabalho “de ouvido”, e avaliar você puramente de acordo com suas próprias impressões e valores. Já se for um profissional competente e diferenciado da área de gestão de pessoas, especializado em seleção de pessoal, ele provavelmente empregará um conjunto de técnicas e escalas múltiplas para as quais não há escapatória – ele vai acabar construindo um raio-x completo da sua posição, da forma como a perceber, sem que você tenha qualquer controle sobre o processo – mas isso costuma acontecer apenas em seleções para cargos de altíssimo nível.
Para a maioria dos cargos comuns, a seleção é deixada a cargo da área de pessoal da empresa, ou de uma empresa externa contratada especialmente para isso, e eles tendem a adotar uma série de técnicas de entrevista e redação comuns e bem conhecidas, para as quais há respostas “certas” e “erradas” também comuns e bem conhecidas. As técnicas infelizmente incluem uma série de pegadinhas e outros expedientes que, a pretexto de excluir candidatos despreparados, acabam dificultando a criação de um ambiente em que os candidatos estejam aptos a oferecer respostas diretas e desarmadas.
Já apliquei a minha cota de entrevistas – nunca com pegadinhas! -, e já vi todo tipo de nível de preparo dos candidatos, desde aqueles extremamente aptos a assumir a vaga mas incapazes de se comunicar devido ao nervosismo, até aqueles completamente inadequados para a vaga, mas tão bons comunicadores que esperam convencer o entrevistador de que são sua melhor escolha – sem contar os mentirosos, os lisos, os nervosos e várias outras categorias.
Mas ao longo destas entrevistas, percebi que os candidatos experientes e traquejados se dão bem melhor que os mais “verdes”, porque acabam percebendo o segredo do sucesso em entrevistas de emprego, que é: perceber (ou deduzir razoavelmente) quais as qualificações necessárias para a vaga em disputa, e aí moldar as respostas sobre suas características pessoais a ela, sempre dizendo a verdade, mas escolhendo criteriosamente quais aspectos destacar. Como no caso de um vendedor de carros que, ao vender o seu modelo mais importante, sabe que para um cliente deve dar destaque ao baixo consumo de gasolina, ao outro precisa chamar a atenção para o espaço interno, e a um terceiro precisa falar especificamente sobre a potência do motor, em uma entrevista de emprego você tem de identificar quais as suas características que a empresa está buscando, e colocá-las em destaque na vitrine, como veremos a seguir.

Perguntas de entrevista de emprego:

O que temos a seguir é um conjunto de perguntas comuns em entrevistas elaboradas por profissionais típicos. Não existe uma única resposta certa para cada uma delas, e você deve responder sempre com naturalidade e de forma espontânea – nada de respostas decoradas! Mas em muitas das perguntas há um teste oculto, e estes testes acabam eliminando muitos candidatos.
Por isso, para cada pergunta foi acrescentada uma sugestão de resposta, e eventualmente um comentário sobre qual o teste oculto. Você não deve decorar estas respostas e usá-las na próxima entrevista; a idéia é que você as use como base para compor sua própria resposta, que deve ser sincera e espontânea. Assim, você não será pego despreparado por nenhuma destas perguntas comuns, muitas delas difíceis de serem respondidas de improviso.
Lembre-se que o entrevistador muitas vezes tentará impor um ritmo artificial à entrevista, pressionando você, antagonizando, questionando tudo. Faz parte da experiência, e nestes casos provavelmente ele deseja ver como você se comporta quando pressionado. Mas a sua posição sempre é o resultado de uma escolha pessoal – você pode antagonizá-lo de volta, mas pode escolher também manter a tranquilidade e continuar oferecendo respostas calmas e completas. De qualquer maneira, quanto mais preparado você estiver, mais apto estará a se sair bem mesmo que seja colocado contra a parede e levado a responder tudo sem tempo para pensar.
Uma dica é essencial: sempre que for possível, tente fazer com que a entrevista seja uma conversação bidirecional, e não apenas um questionário. Já no início, após a apresentação inicial por parte do entrevistador, faça alguma pergunta inteligente sobre algum aspecto da vaga ou do processo seletivo. Se ele responder, você terá não apenas um ambiente mais favorável, mas também alguma informação adicional que poderá ser útil durante a própria entrevista. Ou seja: nos primeiros minutos, momento em que o candidato típico está procurando falar sobre si às cegas, você já terá conseguido criar um clima favorável e obtido informações sobre o que o entrevistador está procurando, para saber o que oferecer a ele.
Vamos às perguntas e respostas:

Sobre você

  1. Fale sobre você. Isto não é propriamente uma pergunta, mas freqüentemente as entrevistas começam assim, e o candidato desata a falar sem parar, e o avaliador presta atenção à sua capacidade de se concentrar nas prioridades, encadear idéias, e comunicar-se livremente. Lembra quando falamos sobre o “discurso do elevador”. Se você não sabe o que é um “discurso do elevador”, imagine que você encontrou no elevador o responsável pela seleção da vaga dos seus sonhos, e tem apenas o tempo do trajeto entre 10 andares para fazê-lo se interessar em selecioná-lo para a vaga. O que você diria? Estas 2 ou 3 frases, que você deve desenvolver, memorizar e ensaiar com antecedência, são importantíssimas, e este é um bom momento para usá-las.
  2. Quais os seus interesses pessoais? Aqui o entrevistador quer saber se você não é o que ele classificaria como um desajustado, uma pessoa problemática, ou então alguém tão ligado a seus interesses externos que não teria energia suficiente para cuidar do seu trabalho. Pode ser uma boa oportunidade de quebrar preconceitos e estereótipos; se você for mais velho que a média do mercado, destaque atividades que demonstrem atualização, vigor físico e energia. Se for muito jovem, destaque algo que indique ponderação e oportunidades adicionais de ter adquirido experiência útil para a vaga, como algum cargo na diretoria de uma ONG, por exemplo.
  3. Que bons livros (ou bons filmes) você tem lido (ou assistido) ultimamente? Seu avaliador não está apenas querendo puxar papo. Ele quer saber algo sobre o seu nível cultural, e também se você é um mentiroso quando sob pressão (caso não tenha lido nenhum livro que possa mencionar, e aí invente que leu algum). Não importa qual livro você indique, ele vai lhe fazer perguntas sobre ele. Portanto, fica a dica: se você está procurando emprego, é bom ler algum bom livro sobre o qual você fique à vontade para discorrer em uma entrevista. De preferência, um livro que vá interessar ao seu entrevistador, e que seja recente o suficiente para ele não poder pensar que você não lê um livro há 4 anos!
  4. Qual seu ponto forte? Escolha previamente, e esteja preparado para exemplificar e detalhar, sem mentir. Eis uma lista de atributos estritamente pessoais mas que costumam ser valorizados pelos entrevistadores. Identifique quais deles você tem em maior grau, e passe esta idéia (ou afirme diretamente) em seu texto ou na entrevista: Motivado; Racional; Energético (atenção: não é a mesma coisa que enérgico. Tem relação com a disposição para realizar trabalho); Dedicado (veste a camisa); Honesto; Capaz de liderar; Com iniciativa; Com objetivos; Com visão; Com empatia; Persistente; Bom comunicador; Bom técnico.
  5. Qual seu maior ponto negativo? Cuidado! A maioria das pessoas que já leu dicas de entrevista acha que deve escolher algo que não seja tão negativo assim, como “ser muito perfeccionista”, ou “exigir demais de si mesmo”. Na minha opinião, quando eu mesmo entrevisto, essas respostas prontas que disfarçam um ponto positivo como se fosse negativo passam uma idéia de artificialidade, e de ausência de respeito pelo interlocutor e pela empresa. Diga que não consegue lembrar de uma característica profissional que possa comprometer seu desempenho no cargo para o qual está sendo considerado, e aí acrescente um ponto negativo real (no qual você pensou com antecedência), que faça sentido no contexto da empresa, mas que não vá comprometer suas chances de aprovação. Se possível, equilibre-o explicando a forma como você lida com este ponto negativo, e mencione um ponto positivo forte já em seguida. Mas não exagere escolhendo algo que possa soar pior do que é na realidade.
  6. Qual seu maior arrependimento? Como no caso do “maior ponto negativo”, aqui o entrevistador não espera que você realmente confesse algo, mas ele quer saber como você lida com esse tipo de situação. Confessar um arrependimento verdadeiro em geral não é positivo para a sua pontuação, mesmo que seja algo inocente. E tentar mascarar uma vitória como se fosse arrependimento também é um truque manjado. Eu diria que não tenho arrependimentos, e que tenho um princípio, que também aplico na vida profissional, de agir de acordo com a minha consciência, e de sempre decidir de forma equilibrada, o que me permite prosseguir sem deixar espaço para arrependimento ou para o desejo de que eu tivesse decidido de forma diferente.
  7. Você aceitaria mudar algum aspecto importante da sua vida (por exemplo, mudar de cidade)? Não feche portas já na entrevista, mas ao mesmo tempo não mostre ser irrefletido ou desesperado por uma vaga. Diga que estudaria com prazer uma proposta, que decidirá quando souber dos detalhes, mas que não vê nenhum problema grave que o impeça de tomar esta decisão, se for a correta.
  8. Qual sua pretensão salarial? Raramente a empresa pergunta isso para lhe oferecer o que você está pedindo, caso ache que você está à altura – a entrevista de seleção raramente inclui negociação salarial, que ocorre em uma fase posterior, apenas com os aprovados. Aqui você está apenas sendo avaliado, e perde ponto quem se valoriza demais, ou de menos, em relação à estimativa do avaliador. Se você estiver empregado, pode dizer quanto ganha hoje, e que sua intenção é progredir, mas que aguarda para saber mais sobre as condições da vaga para a qual está sendo selecionado. Se não estiver trabalhando, ou estiver em situação instável, simplesmente diga que você é flexível e tem interesse em ganhar de acordo com o mercado, e que não tem dúvida de que o plano de cargos e salários da empresa é adequado. Se julgar relevante, pode mencionar quanto ganhava no emprego anterior.
  9. Qual seu objetivo de longo prazo? O entrevistador quer saber seu objetivo pessoal em um contexto profissional, e dentro da empresa. Não há problema em ser bastante objetivo e dizer simplesmente que deseja vir a ser o diretor operacional, ou o responsável pela sucursal do Centro-Oeste. Mas se você conhecer bem a empresa, pode ser mais amplo, dizendo por exemplo que deseja conhecer bem a realidade de todas as regiões em que a empresa atua, porque sua intenção é vir a ser o responsável pela logística. Não diga que quer ter um salário compatível, um bom plano de aposentadoria, ou outro objetivo que seja vantajoso apenas para você, e não para a empresa, mesmo que seja decorrência da vaga que você pleiteia.
  10. Quais suas metas de curto prazo? lembre-se de que metas são mais precisas, e que incluem datas, ou mesmo quantificações, quando for o caso. O entrevistador quer saber suas metas pessoais em um contexto profissional, e dentro da empresa. O ideal é poder dizer que quer chegar a ser gerente de uma filial já no ano que vem, ou que pretende conhecer a fundo o processo produtivo nos próximos 2 anos, para embasar uma carreira executiva na área de gestão fabril.
  11. Suas qualificações não são excessivas para esta vaga? Nenhum empregador gosta de contratar uma pessoa que logo vá ficar descontente com um trabalho que pode ser visto como abaixo do seu potencial, e acabe saindo da empresa logo após ter sido contratado. Se suas qualificações forem mesmo acima do que a vaga exige, esclareça as razões pelas quais a vaga é exatamente o que você deseja agora, que tem certeza de que a médio prazo surgirão oportunidades de prosseguir sua carreira dentro da própria empresa, e que as qualificações que você tem em excesso são do interesse da empresa.

Sobre sua carreira e posicionamento profissional

  1. O que você fez de bom no seu emprego anterior? Aumentou faturamento? Lucro? Reduziu custos? Motivou a equipe? Criou um novo departamento? Esteja preparado para responder objetivamente, com exemplos claros, datas e números.
  2. Conte-me sobre uma situação em que seu trabalho tenha sido criticado. Dessa não dá para escapar: todo mundo que toma decisões acaba sendo criticado, mais cedo ou mais tarde. Escolha antecipadamente uma situação em que você foi criticado por um superior (nunca por um cliente ou por um subordinado), mas comece dizendo o quanto é mais freqüente você receber feedback positivo do que negativo. Se possível, conte algo do início da sua carreira, e aproveite para explicar o que você aprendeu com o episódio, ou como teria agido hoje para evitar cometer a falha criticada – NÃO tente dizer que a crítica foi injusta ou imerecida. E não escolha uma situação que possa colocar em dúvida seu desempenho para a posição que você estiver pleiteando!
  3. Você consegue trabalhar sob pressão e com prazos curtos? É bom que consiga, porque você nunca deve mentir em entrevistas, e a resposta certa para esta pergunta dificilmente pode ser algo diferente de “Sim”. Venha preparado, já com um exemplo previamente escolhido de situação em que você se destacou sob pressão.
  4. Já demitiu um funcionário? Diga a verdade. Se ocorreu em mais do que uma ocasião, exemplifique com a que for mais fácil de explicar, com a causa mais objetiva. Não critique o demitido, nem se justifique demais – o avaliado aqui é você. Mas esteja preparado para defender sua decisão, caso o avaliador insista.
  5. Com que tipo de pessoa você tem dificuldade de trabalhar? A resposta mais óbvia é perigosa – nada de dizer que você tem problemas com pessoas irresponsáveis, preguiçosas, ou qualquer outro adjetivo negativo. Se o entrevistador estiver procurando alguém com potencial de liderança, este tipo de atitude não é desejável, e ele vai selecionar aquela pessoa que estiver apta a trabalhar com quem for necessário para realizar a missão, ou mesmo que esteja apta a ser um bom exemplo e uma inspiração para elas. Portanto, o ideal é dizer que na sua experiência, você acabou descobrindo que tem facilidade de trabalhar com as equipes variadas que a vida nos traz, e que sempre percebe que é bem recebido por elas, e as admira.
  6. Quais decisões são mais difíceis para você? Aqui podem perder pontos os que dão respostas puramente egoístas ou que dizem que nenhuma decisão é difícil (mostrando que não estão acostumados a ter responsabilidade, ou que decidem irrefletidamente). O ideal é poder dizer que sempre decide de forma ponderada, considerando todos os fatos disponíveis, a estratégia da empresa (missão, visão, valores, objetivos), a ética profissional e os recursos disponíveis, e que as decisões mais difíceis de tomar são as que afetam a vida da equipe, em aspectos pessoais.
  7. Se pudesse começar tudo de novo, o que faria diferente? A não ser que algo muito sério no seu passado seja de conhecimento público, mostre equilíbrio dizendo que não mudaria nada de essencial. Mesmo o que aconteceu de negativo agregou experiência e ajudou a formar o seu caráter.
  8. Por que está saindo do emprego atual? (se estiver trabalhando) Esta é uma pergunta importante. Lembre-se de que o entrevistador vai se perguntar se você não faria o mesmo com a empresa para a qual você está se candidatando. Fale a verdade, mas não fale mal da empresa atual, nem do chefe. Você pode responder que está em busca de novas oportunidades e desafios, mais responsabilidades, crescimento pessoal e profissional, ou que tem interesse específico em alguma característica que a nova empresa tem, e que seja incompatível com a empresa anterior. Não invente que é por diferenças de visão com o chefe atual, nem por conflitos com a administração da empresa.
  9. Por que saiu do emprego anterior? (se estiver sem emprego) Diga a verdade, sabendo que pode ser verificado. Se foi em uma demissão coletiva por corte de custos, fechamento da empresa, absorção por outra empresa, etc., simplesmente diga isso, sem criticar a decisão. Se foi por outro motivo, diga de forma curta e objetiva. Se foi por sua causa, acrescente que aprendeu a lição e não cometerá o mesmo erro novamente. Não se alongue.
  10. Por que você ficou tanto tempo sem trabalhar? Essa pode não ser fácil, mas a saída é ser honesto. Escolhas pessoais, situações familiares, com o cônjuge ou os filhos, recessão, tentativa de iniciar negócio próprio… Se você tiver um motivo, apresente-o, para parecer seletivo, e não preguiçoso, e nem uma pessoa rejeitada pelo mercado. Explique que se manteve atualizado. Mas saiba que o avaliador vai dar muita atenção a isso.
  11. Por que você teve tantos empregos? É raro encarar uma pessoa com muitos empregos no currículo como um candidato persistente que tem experiência variada. A expressão pejorativa, muito mais comum, é que ele “pula de galho em galho”. Se o entrevistador questionar, procure ser honesto, mas enfatize os empregos nos quais você ficou por mais tempo, e dê exemplos de casos em que sua saída foi provocada por fatores externos – empresas que fecharam, foram adquiridas, etc. Se você trabalhou em vários empregos temporários, explique também, bem como as razões para isso, e a experiência que isso lhe trouxe. Mas se você de fato pula de galho em galho, provavelmente o entrevistador perceberá, e pontuará de acordo.
  12. Você não deveria estar ganhando mais, neste estágio da sua carreira? Não dê a impressão de que você é movido apenas pelo dinheiro, mas também não pareça ser desprovido de ambição. Uma boa resposta é que você optou por cuidar de outras prioridades (família, estudos, ou outras que ninguém vá questionar) antes de dar início ao seu maior comprometimento com a carreira profissional, e que está convencido de que foi a decisão certa, porque agora você está muito mais preparado e estabilizado para assumir compromissos com a carreira.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

A importância do reconhecimento do empregado

Um bom empregado é certamente um trabalhador feliz. Se seu escritório tem se tornado um local de trabalho penoso, ao invés de um lugar de moral elevada e elevada eficácia, então talvez seja hora de enfeitar o local de trabalho com um programa de reconhecimento dos funcionários.

Um programa de reconhecimento adequado dos funcionários deve ser uma excelente premiação que o trabalho, ao invés de punir aqueles que se sentem desafiados em suas posições atuais. Um programa de reconhecimento de empregado pode dar o seu algo empregados para trabalhar, além de proporcionar uma oportunidade de jogar uma divertida cerimônia de premiação.
Muitas empresas não reconhecem o valor de seus empregados, de sua contribuição para os resultados da organização. Esta, entretanto, é uma das mais freqüentes queixas dos funcionários. Muitos empresários ou gerentes perguntam: “Por quê devo reconhecer o trabalho de meus empregados? Eles estão fazendo aquilo que são pagos para fazer.”

Aqueles que priorizam o reconhecimento sabem a força que tem. Sabem que não é apenas uma coisa “legal” que se faz pelas pessoas, mas uma importante ferramenta de comunicação que reforça e premia aquilo que de mais importante as pessoas criam para seu negócio.

Quando você efetivamente reconhece seus funcionários ( e não importa a maneira escolhida para fazê-lo) você reforça as ações e comportamentos que mais deseja ver repetidos. Um sistema de reconhecimento é algo simples, imediato e poderoso. Os empregados sentem-se valorizados e apreciados e esta necessidade é intrínseca do ser humano. Pode parecer simplista, mas comprovadamente pessoas que sentem-se reconhecidas e apreciadas produzem mais e trabalham melhor.

Estudo conduzido pela Northwestern University , Estados Unidos, constatou uma ligação direta entre satisfação de funcionários e satistação de clientes e entre satisfação de clientes e performance financeira da empresa.

Quer aumentar o reconhecimento dos empregados em sua empresa? É muito simples:

• Coloque o reconhecimento por escrito. Escreva o que o empregado fez e a importância disto para a organização. Dê uma cópia da carta oficial para o empregado, uma para seu chefe direto e coloque outra em sua pasta no departamento de pessoal.
• Escreva uma nota pessoal para o empregado. Coloque uma cópia na pasta dele.
• Acompanhe o reconhecimento com um presente. Uma placa gravada, produtos que contenham o logo da empresa, algo visível que ele possa mostrar à família e aos amigos. Nem sempre dinheiro (embora sempre apreciado) é o mais importante.
• Torne o reconhecimento público. Numa reunião, ou num almoço, por exemplo. Mesmo que o funcionário sinta-se desconfortável com este tipo de “publicidade”, é importante que os demais funcionários saibam que a empresa reconhece quem trabalha para ela.

Antes porém de implantar um sistema de reconhecimento de funcionários em sua empresa, considere o seguinte:

• Todos os empregados são elegíveis para receber reconhecimento.
• O reconhecimento deve prover – tanto para os empregados quanto para o empregador – informações claras sobre que ações e comportamentos estão sendo reconhecidos.
• Qualquer um que depois atinja os critérios definidos nesta premiação, recebe o mesmo tipo de reconhecimento.
• O reconhecimento deve acontecer tão próximo da ação reconhecida quanto possível, de maneira que o reconhecimento reforce o comportamento que o empregador quer encorajar.
• Você, com certeza, não quer estabelecer um processo em que o gerente “seleciona” pessoas para receber reconhecimento. Este tipo de processo será visto para sempre como “favoritismo”. Esta é a razão pela qual sistemas como “Funcionário do Mês” raramente funcionam.
• As pessoas apreciam reconhecimento aleatório e que contém um elemento de surpresa. Se você agradece o pessoal de distribuição com um almoço cada vez que fazem uma entrega grande e importante dentro do prazo, estes almoços passarão a ser vistos como “direito adquirido” e não mais serão percebidos como reconhecimento.

A longo prazo você pode desenvolver um sistema de reconhecimento mais sofisticado, com gratificações tangíveis e intangíveis. Pode criar um sistema de remuneração fixa e variável, com a participação nos resultados medida de acordo com o grau de contribuição de cada cargo, ou estabelecer benefícios intangíveis, como uma sala maior , estacionamento dentro da empresa, almoço no restaurante dos diretores, coisas que confiram “status”.

Existem no mercado empresas especializadas em desenvolver este tipo de sistema, caso o tamanho de sua companhia não comporte funcionários que saibam como fazê-lo.

Encontrei no site da NAER – National Association for Employee Recognition (www.recognition.org) , a Associação Nacional Americana para Reconhecimento dos Empregados , sem fins lucrativos, que congrega empregadores , uma” dica do mês “ muito interessante, que, acredito, aplica-se a qualquer empresário.

Você plantou as sementes, trabalhou duro e viu seu negócio crescer e transformar-se numa árvore frondosa.
Quem está "regando” sua árvore agora?
A não ser que você trabalhe sózinho, SÃO SEUS EMPREGADOS !
Para manter sua empresa saudável, produtiva e forte você tem que reconhecer seus empregados!

terça-feira, 26 de julho de 2011

Como Administrar Situações De Conflitos



Administrar conflitos nas organizações é realmente necessário?

Situações de conflitos ocorrem quando duas ou mais partes têm atitudes ou pontos de vista contrários a um determinado assunto.

Tais situações são diferenças de opiniões, condições de trabalho inadequadas, expectativas não alcançadas ou irreais, comportamentos não condizentes à ética e valores da organização, comportamentos discriminatórios, falta e erros de comunicação.

Administrar os conflitos possui vantagens que o gerente pode transformar em oportunidades, ou seja, transformar o conflito em um aspecto positivo, como: aperfeiçoamento do trabalho em equipe; estabelecer mais confiança e recuperação da sua imagem; fortalecimento das relações humanas; melhor desenvolvimento pessoal dos colaboradores; funcionários mais comprometidos; a energia e a motivação são voltadas ao trabalho e seu desempenho;

A empresa deve ficar atenta à resolução dos conflitos, podem tornar-se mais complexos e maiores problemas em longo prazo. O não conseguir administrar os conflitos ou tentar evitá-los - o que geralmente é impossível, pois se trata de pessoas, cada uma com personalidades e opiniões diferentes que devem ser respeitadas – pode causar: perda do dinamismo pessoal; o não cumprimento dos deveres com a devida motivação e energia, contribuição para a queda na produtividade; aumento ou difusão do conflito a outras pessoas; impressão equivocada de que a inércia é a melhor opção.

Algumas ações na administração dos conflitos são essenciais para que o final seja positivo. Vejamos como é fácil e simples de resolver um conflito o quanto antes, se você traçar uma meta:

- Dialogar: O diálogo com qualidade pode originar um campo fértil para a exploração e novas formas de gerenciamento em toda a organização. Do contrário, a falta do diálogo é um campo fértil para o surgimento dos mais diferentes tipos de conflitos e influenciado em todas as áreas dentro e fora da organização.

- Identificar o conflito: A identificação de um conflito, nem sempre está visível, portanto, é necessário estar atento às mudanças de comportamento, atitudes e clima no ambiente de trabalho.

- Monitorar o ambiente: Esse monitoramento lhe dará um alerta prévio, tornando mais fácil lidar com o conflito de forma eficiente e eficaz.

- Investigar a situação: Tenha tempo disponível para verificar a verdadeira situação, quem são os envolvidos, seus efeitos reais e potenciais, é importante demonstrar empatia, facilita nas decisões.

- Planejar sua abordagem: Incentive ambas as partes a examinar os interesses por trás de suas posições e crie um clima agradável e de diálogo. Os gerentes devem traçar seus objetivos e decidir sobre o resultado da sua investigação, lembrando que, à medida que surgem novas evidências, o resultado pode ser diferente do esperado e nem sempre agradável.

- Administrar o problema: Pode gerar emoções extremas, porém, mesmo sendo um ato difícil é um processo necessário. A pressa nesse momento deve ser evitado; não reagir por impulso; pode ser feito pausas na conversa para que a calma permaneça; manter linguagem e expressão corporal alinhada; o fugir, o enfrentar e o lutar, são abordagens não construtivas – enfrentar ou lutar: quando não se está envolvido causa conflitos ainda maiores, em longo prazo e intimida os funcionários – o fugir: evita a solução do conflito (em partes) e provoca perda de respeito e confiança. Uma abordagem afirmativa em sua maioria é o melhor meio de administrar conflitos: reconhecer que as pessoas têm opiniões distintas uma das outras; todos têm direitos; incentivar ambas as partes a encontrar o motivo do conflito e suas soluções; afirmar que as opiniões sejam expressas de forma espontânea e aberta e fazer sugestões de caminhos a seguir.

- Permita que todos opinem: Ajudar a estabelecer boas relações de trabalho, criar compromisso e estabelecer comunicação adequada ao trabalho executado.

- Descobrir o caminho a seguir: Em caso positivo, chegue a um acordo aceitável para as partes ou para um todo; em caso negativo, tome medidas para que o conflito não continue; que todos os envolvidos entendam o porquê de suas decisões e que isso seja passado a partir do momento que foi tudo resolvido e esclarecido, não reabrindo “velhas feridas”.

Administrar os conflitos é extremamente necessário e eficaz na resolução de problemas na organização quando é realizado corretamente.

“Sessenta por cento de todos os problemas administrativos resultam de ineficácia na comunicação”. Peter Drucker

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Como elaborar um bom currículo:

O primeiro passo para disputar uma vaga é saber preparar um bom currículo. A falta de informação pode atrapalhar, mas o excesso também.


Fazer um currículo não se resume a sentar diante do computador e escrever tudo o que fez. Ele tem que ser atraente o suficiente para o empregador ter vontade de ler até o final.

“Todo currículo deve começar sempre com os dados pessoais: o nome, de forma bastante evidente, depois idade, estado civil e nacionalidade. Se tem filhos, a pessoa deve colocar que tem filhos. E os dados completos de residência, telefone e e- mail, se tiver. Esses dados são essenciais”, orienta Ana Lúcia Biral, psicóloga especialista em recursos humanos.

Logo abaixo dos dados pessoais, vem o objetivo. Se a pessoa estiver procurando o primeiro emprego, deve explicar neste espaço por que escolheu essa profissão.
“É importante direcionar esse currículo para uma área específica, pelo menos. A pessoa pode ainda não saber qual é o cargo que ela quer ocupar, mas tem que ter em mente a área na qual ela acha que vai se dar bem”, explica Ana Lúcia.

Depois você deve falar sobre suas habilidades; é importante, porque isso é o que vai manter ou não o interesse de quem está lendo. Por isso é importante, discorrer sobre as habilidades sem se prolongar.

Em Porto Alegre, uma das maiores transportadoras do país recebe mais de 500 currículos recebidos por semana, e descarta pelo menos 15% logo na primeira análise; são candidatos que apresentam um currículo mal estruturado e que não atende às exigências da empresa.

A analista de RH Priscila Bressan Nunes faz parte da equipe de seleção da empresa e fala das falhas mais comuns. “Muitas vezes o currículo vem muito desatualizado, sem informações sobre as últimas experiências ou sobre os últimos anos daquele candidato”, explica. “Também descartamos os currículos que chegam muito amassados, sujos ou muito rasurados. Eles não trazem uma boa imagem do candidato para nós”.

Para os candidatos que já tiveram muitos empregos, Priscila tem uma dica especial. “Antes de encaminhar o currículo, eles devem procurar conhecer o negócio daquela empresa e focar esses valores que são importantes para a empresa. Na hora de escrever, ele deve destacar as experiências que sejam mais relevantes para aquela oportunidade específica”, ensina.

Para o candidato que não tem experiência profissional, a estratégia é outra. “O caminho talvez seja focar em cursos que ele tenha realizado e habilidades ele possa salientar no currículo, mesmo que essas habilidades nunca tenham sido testadas. Iniciativa, interesse e facilidade de aprendizagem são sempre relevantes para uma oportunidade de emprego”, diz a analista.

As experiências no exterior também contam. Você tem que dizer se é fluente ou não nos idiomas que fala. Não se esqueça: não minta sobre isso para não passar vergonha na hora da entrevista.

Uma breve carta de apresentação é bem-vinda. Quanto ao tamanho do currículo, uma página é o ideal para quem está entrando no mercado de trabalho; já para quem tem experiência, três são o limite.

Não mencione no currículo o salário que você quer ganhar; não pega bem. Depois de ter feito um bom currículo, certamente você será chamado para uma entrevista e aí sim terá a chance de dizer quanto quer ganhar, pessoalmente.

fonte: Site Administradores.

domingo, 24 de julho de 2011

12 Dicas para sair bonito na foto em eventos empresariais

O cuidado com sua imagem pesa muito na evolução profissional
foto_no_trabalhoO momento da foto numa festa ou evento corporativo é sempre de descontração, mas a tranquilidade não pode provocar a falta de atenção às regras de comportamento, etiqueta e postura profissional. A consultora de media training, Aurea Regina de Sá, listou 12 dicas importantes que devem ser lembradas na hora da foto em um evento de negócios:
1. Se estiver em pé, capriche na postura da coluna, mas sem afetação: nem desleixado, nem arrogante
2. Para os homens, pernas levemente distantes uma da outra, em paralelo. As mulheres sempre devem estar com as pernas fechadas e os pés direcionados para o mesmo ponto
3. Se a foto for individual os braços podem ficar soltos ao lado do corpo ou cruzados no meio do peito, mas de forma tranquila e com uma das mãos sobre um dos braços. Se a foto for em grupo, junte seu corpo ao indivíduo ao lado sem apertá-lo e procure não envolvê-lo num abraço lateral. Homens não devem passar o braço na cintura das colegas de trabalho. Mulheres devem manter o corpo ereto e evitar destacar o quadril com movimentos laterais
4. Meio sorriso mostra simpatia e tranquilidade. É sempre bom ter um pronto para expor diante da máquina fotográfica
5. Mesmo de frente para o sol evite os olhos muito fechados ou as mãos sobre o rosto para tapar a luminosidade
6. Numa foto estilo ‘time de futebol’, os mais altos ficam atrás e os mais baixos à frente. Os homens devem preferir agachar na fila da frente; se isso for necessário, agache de uma vez ou fique totalmente em pé. Nunca fique com as pernas flexionadas como se quisesse reduzir a própria altura
7. Nunca faça gestos depreciativos com as mãos
8. Não se permita fotografar com copo, garrafa ou cigarro nas mãos. Não se acanhe em interromper o movimento do fotógrafo e pedir que ele espere para você abandonar os símbolos de vícios que podem não indicar uma imagem positiva
9. Mulheres devem evitar decotes, transparências ou saias muito curtas, nas festas e nas fotos. As roupas também comunicam a sua personalidade e a imagem que deseja transmitir
10. Os tecidos mais recomendados são os lisos. Estampas com listras e bolinhas provocam um efeito borrado na imagem
11. Dê uma arrumada nos cabelos rapidamente para mostrar asseio
12. Lembre-se: as fotos que registrarem a festa farão parte da memória da empresa, portanto saiba que essa é mais uma oportunidade de você transmitir uma imagem de credibilidade.
A jornalista Aurea Regina de Sá, especialista em Media Training. www.treinamentodemidia.com.br